“um marco da própria vida, associado à memória e ligação com a terra, fizeram da Quinta de S. Sebastião, o meu lugar.”
“A minha paixão não são os vinhos, mas o que eles contam sobre um lugar. E um lugar, para mim é feito de muitas coisas, do espaço físico, do ambiente, da envolvência, da sua história e acima de tudo, do potencial que tem quando habitado pelas pessoas certas.
É assim numa quinta, numa empresa, numa casa e até numa rua. Acredito que os lugares reservam as histórias de quem lá vive.
A minha ligação com a terra vem das memórias de infância, em especial da paixão pelos cavalos, pela sensação de liberdade e pela relação de afinidade que estes exigem. É este o espírito com que me dediquei à produção do Vinho da Quinta de S.Sebastião. (+) >
A região da Arruda dos Vinhos é por natureza uma terra produtora de vinhedos em qualidade e quantidade, e se juntarmos a esta, a capacidade técnica, as infraestruturas e o know-how obtemos vinhos de excelência com uma identidade muito própria.
E se os Vinhos Quinta de S. Sebastião já são provas disso mesmo, com a conquista de prémios e reconhecimento, o que me deixa muito orgulhoso, o meu projecto apresenta um desafio maior. Colocar no mapa a região da Arruda dos Vinhos. Isto é, conquistar o reconhecimento nacional e internacional com vinhos de qualidade inquestionável e com uma identidade própria que só a Região da Arruda pode dar.
Para mim os Vinhos são um marco da própria vida, associado à memória e ligação com a terra. Viver estes momentos com as pessoas que se dedicam dia e noite a este projecto e à recuperação da vinha e da casa, fizeram da Quinta de S.Sebastião, o meu lugar.”
António Parente
< (-)
O renascer
da história
Dizem que por debaixo de cada quinta na Arruda dos Vinhos há uma Villa romana. São muitos os testemunhos da presença dos romanos nestas paragens, reflexo da sua paixão pelo néctar dos deuses, não só pela fertilidade que estes terrenos demonstravam, mas também pela sua localização geográfica, que faziam destas terras um dos percursos mais importantes das rotas dos vinhos. (+) >
Julga-se que para além da abundância nestas paisagens de uma planta, a “arruda” a que eram atribuídas qualidades terapêuticas e até estimulantes, o nome Arruda surge essencialmente das palavra Rota, como sugerem também as palavras Road, Route e do Latim rotare, “rodar”, de rota. Mais tarde, devido à qualidade e fama das vinhas da região, a Vila de Arruda começou chamar-se “dos Vinhos”. < (-)
O renascer
de uma região
Na Arruda dos Vinhos a riqueza histórica, cultural e gastronómica, sempre bem acompanhada, apaixona qualquer um, mas são as suas paisagens que revelam os segredos naturais desta terra. O verde estende-se em pomares, searas e vinhedos, revelando aqui e ali a brancura dos casais e das mansões das quintas.
Os Vales de diferentes exposições solares e destintos declives de terras férteis, a influência do ar marítimo apaziguado pelas montanhas e a presença de cursos de água, criam um micro-clima equilibrado, perfeito para a produção do que de melhor se faz em Portugal. Formados por calcários, margas, argolas e arenitos, os solos podem considerar-se produtivos, em quase toda a área do concelho de Arruda dos Vinhos. (+) >
Mas a região não é só feita da terra, é feita de gente da terra. População trabalhadora, dedicada e paciente, que acumula o saber de gerações com um carácter aberto, atento e cosmopolita.
O renascer desta terra, não é mais que o assumir e dar a conhecer ao país e ao mundo que está genuinamente preparada para produzir os melhores vinhos nacionais, quebrando os paradigmas criados pelas modas e preconceitos antigos. < (-)